Hoje, na correria da vida, ao
parar um pouco pra almoçar em um local comum com pessoas desconhecidas. Fui
observado por alguém e não percebi. A minha mochila pesada onde levo o
conhecimento adquirido por onde passei. Fui abordado pela voz da experiência.
Que me perguntou por que eu carregava tanto peso, eu respondi que passava muito
tempo fora de casa, me perguntou se eu estava viajando, eu disse que não; falei
que estava vindo da universidade onde estudava e iria para academia e depois ao
trabalho, antes que pudesse concluir meu discurso de pessoa ocupada com uma
vida caoticamente atarefada, ele gritou, me questionou, perguntando por que eu
perdia meu tempo com coisas inúteis. Disse-me que malhar é inútil, perca de
tempo e dinheiro, que nós não somos valorizados pela beleza, pois ela é passageira, que eu deveria
gastar meu tempo com coisas mais produtivas; Pois um homem só é valorizado pelo
que cria.
Eu estava diante da sabedoria e não sabia. A
sabedoria me disse que eu era inteligente, apontando o dedo na minha cara me
disse que uma pessoa inteligente não deveria perder tempo com coisas idiotas.
Ela me disse Crie, invente, faça a diferença, use seus talentos, reinvente seu futuro.
A sabedoria disse que reconhece um artista quando o vê e me explanou meu
potencial. A sabedoria é um poeta bissexto, um professor, fotografo,
desenhista, um andarilho um eremita. É um senhor das letras, um artista. Ele
tem atitude, que sua experiência evidencia, é um rio de conhecimentos, é o mestre
dos dilemas paulistanos. É um reflexo de mim um dia.